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Vacina

  • Foto do escritor: biologar
    biologar
  • 23 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de out. de 2020

Com a pandemia do coronavírus, as vacinas voltaram a ganhar relevância e cresceram as discussões públicas, afinal, ela é vista como a esperança do retorno a vida normal. No entanto há uma contradição, segundo pesquisas, apenas 50% das pessoas checam se a carteira de vacinação esta atualizada.


A vacina tem o papel de sensibilizar o organismo de forma a estimular o desenvolvimento de anticorpos (células de defesa) contra doenças tão sérias que podem deixar graves sequelas ou até levar a morte.


Além da proteção individual, a vacina auxilia a evitar a propagação em massa de doenças, a chamada imunidade coletiva onde é necessário que 95% de uma população deve estar imunizada. Ora, pessoas vacinadas não pegarão a doença tampouco serão responsáveis por contaminar outras pessoas. Assim, não sobrecarrega o sistema de saúde, seja ele público ou particular.


No Brasil, há uma agenda de vacinação onde 19 tipos de vacinas voltadas para crianças, adolescentes, gestantes, pessoas acima de 60 anos até população indígena. As vacinas são distribuídas gratuitamente via Sistema Único de Saúde (SUS).


Mas nem tudo são flores...


Já ouviu falar do movimento antivacina? Ele surgiu na Europa e nos Estados Unidos e se baseavam em artigos científicos que relacionavam doenças cerebrais com o uso de vacinas. O que não comentam muito é que os artigos se revelaram equivocados e os pesquisadores envolvidos tiveram o registro profissional cassados. Outros movimentos de cunho religioso, filosófico, defendem a não sobrecarregar o sistema imunológico das crianças e afirmam que a imunidade natural poderia ser suficiente para a proteção.

Esse movimento já começou a ser observado no Brasil e foi notado uma redução na aderência às campanhas nacionais de vacinação como a do Sarampo.


Não caia nesses contos, a alta eficácia das vacinas causa a falsa sensação de que as doenças não existem mais, mas recentemente vimos a epidemia de sarampo. Outro ponto é você conhece alguém que teve Poliomelite? As sequelas que a doença pode deixar são paralisia de membro inferior, atrofia muscular, hipersensibilidade ao toque e infelizmente não há cura, apenas tratamentos como fisioterapia para aliviar a dor melhorar a qualidade de vida.


Veja o Calendário oficial de vacinação 2020 segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações link. Lembrando que a maioria das vacinas são gratuitas e estão disponíveis na rede pública, algumas estão disponíveis apenas em clínicas privadas e a consulta pode ser feita através do link acima.


Não exponha você tampouco quem você ama a doenças que podem ser evitadas com a vacinação!


Fontes: Fiocruz, Veja, Tua saúde,

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